Café e saúde: um guia para entender os efeitos da bebida no organismo humano

Olá, 

É sempre muito bom contar com a sua visita no site Café que Marca.

A relação entre café e saúde é um tema que desperta muito interesse nas pessoas e é um assunto muito pesquisado no mundo científico.

Afinal, o café faz bem ou mal para a saúde humana? 

Quais são os benefícios que ele traz para a saúde?

Sobre esses tópicos, há sempre muita discussão e, obviamente, muita informação boa e ruim.

Felizmente, para nós #coffeelovers, as pesquisas têm demonstrado que o café é um aliado à saúde das pessoas.

O hábito de tomar um cafezinho ou algumas xícaras durante o dia é mais benéfico do que podemos imaginar.

Desde, é claro, que seja degustado com moderação.

O texto “Você sabe quais os benefícios do café para saúde?” publicado no blog da Unicamp indicam alguns dos benefícios referentes à ingestão de café. 

Entre eles, o texto informa que o consumo moderado de cafeína “possibilita uma melhora no desempenho cognitivo e psicomotor como aumento do estado de alerta, disposição para atividades diárias e exercício físico, concentração, foco, desempenho em tarefas, vigilância auditiva, tempo de retenção visual, além da diminuição do sono e do cansaço”.

O fato é que a segunda bebida mais consumida no mundo é considerada uma substância nutracêutica.

Esse termo pode parecer esquisito em um primeiro momento, mas descreve muito bem a bebida produzida a partir dos grãos de café.

O termo nutracêutica é a junção das palavras nutricional e farmacêutica, duas grandes características do grão de café.

Para exemplificar, pesquisas indicam que o café possui mais minerais que algumas bebidas consideradas isotônicas.

Então, vamos saber qual é a relação do café com a saúde?

Abaixo, compilamos informações interessantes, com citações às fontes, para elucidar as principais dúvidas sobre a relação do café com a saúde humana. 

Para nos ajudar, selecionamos também alguns vídeos de profissionais da saúde que irão complementar explicando os benefícios e os malefícios.

O café na disputa entre Árabes x Cristãos

No livro, Café e Saúde, produzido e publicado pela Embrapa (clique no link para poder baixar), encontramos uma curiosidade bem interessante.

Os árabes já indicavam o uso do café como tratamento para várias enfermidades, entre elas a apatia sexual.

Aliás, o café era uma bebida muito utilizada pelos árabes em período de guerra para ajudar os soldados a ficarem mais ativos.

E esse era um dos motivos que os cristãos a evitavam.

Consideravam o café como uma substância pagã e pecaminosa.

Essa visão só mudou quando o Papa Clemente VIII (1592 – 1605) viu o potencial da bebida como estimulante para mantê-lo acordado durante as orações.

Ah, segundo os historiadores, ele também ficou ‘fanzaço’ da bebida. 

Provou, gostou e aprovou.

Inclusive, passou a indicar o seu uso entre todos os cristãos. 

Fica fácil imaginar que o consumo da bebida cresceu de forma vertiginosa depois que o ‘influencer’ daquela época consentiu o uso do café entre os súditos, não é mesmo?

Mas o que essa história toda tem a ver com o tema Café e Saúde?

Tudo!

É importante conhecer quando as ‘tretas’ com o café começaram.

Ajuda a entender que o preconceito com a bebida café vem de longa data e muitas vezes sem fundamentos científicos.

Ah, mas o café tem cafeína que pode fazer mal ou até viciar.

Sim, é verdade que o café tem cafeína assim como diversas outras bebidas, como o chá, por exemplo.

Mas a cafeína em doses corretas é segura e também traz benefícios.

Vamos falar sobre os benefícios da cafeína mais para frente.

Vídeo café faz mal? Café faz bem? A verdade sobre o café

No vídeo abaixo, o médico Doutor Moacir Rosa, fisiologista, bioquímico, ortomolecular e Master coach explica se o café faz bem ou mal para a sua sáude.

Confira!

Mas quais os malefícios do café?

O café já foi acusado de causar transtornos psicotrópicos, dependência, além de problemas no coração, entre outros males.

Na maioria das vezes, a argumentação de quem fala mal sobre o café pauta-se somente na questão da cafeína.

Mas, como vimos, em doses corretas, faz muito bem para o nosso cérebro e coração.

E, apesar dos pesares, o consumo do café só aumentou desde o seu descobrimento até os dias de hoje.

Economicamente, já foi o principal produto de nossa agricultura e ainda ocupa um importante papel no agronegócio brasileiro.

Café e Saúde: mão segurando o café cereja que dará origem aos grãos que será utilizado para a produção do cafezinho
Café e Saúde: mão segurando o café cereja que dará origem aos grãos que será utilizado para a produção do cafezinho

E por que a cafeína é considerada a vilã número 1?

Talvez porque foi a primeira substância identificada no café.

Aí, já viu, né?

Ela leva a culpa por quase tudo.

A cafeína foi descoberta pelo cientista alemão Ferdinand Runge em 1820.

E, após a sua descoberta, passou a ser o foco dos estudos, inclusive para fins medicinais.

Ao longo dos anos, a cafeína foi considerada uma substância causadora de dependência devido à sua forte influência em algumas atividades cerebrais.

Com o foco dos estudos em cima da cafeína, as outras substâncias presentes no café não foram identificadas e, obviamente, não foram estudadas.

Consequentemente, o café ficou associado à cafeína.

E, no começo, havia mais suposições sobre os malefícios da cafeína do que comprovações dos benefícios do café.

Aí, já viu, né?

O café passou a ser o vilão.

Efeitos do café no organismo

O café é composto por diversas substâncias que trazem benefícios ao corpo humano.

Mas a cafeína é a que mais recebe atenção nos estudos que são realizados sobre os efeitos do café no organismo.

Mas, não é sem motivo que ela ganha toda essa atenção.

A cafeína é um poderoso estimulante, ou seja, ela atua fortemente no sistema nervoso central.

Por exemplo, ela bloqueia o neurotransmissor do sono chamado adenosina.

Daí a fama do café de funcionar como um despertador.

Na quantidade correta, sem exagerar, a cafeína ajuda a reduzir o estado de sonolência, a combater a fadiga e o cansaço.

A cafeína também aumenta o poder de atenção e concentração, o que favorece a atividade intelectual das pessoas.

Desmistificando a relação café e doenças

Toda essa controvérsia em torno do café só instigou ainda mais os estudos dos efeitos dessa bebida sobre a saúde humana.

E, à medida que os estudos avançaram, foi ficando cada vez mais evidente que o café não tem relação com as doenças que lhe foram atribuídas.

Acreditava-se que o consumo de café poderia causar doença coronariana, provocar arritmias cardíacas e alterar a hipertensão arterial.

Outro ponto desmistificado é a correlação do consumo do café com a ocorrência de câncer.

As pesquisas mostraram que não há associação da cafeína com esse tipo de doença.

Ah, o consumo de café também não está relacionado ao desenvolvimento de doenças gástricas ou intestinais.

Neste caso, existem recomendações para pacientes que sofrem de úlceras ou gastrite para que reduzam o consumo de café.

Essa é orientação é importante uma vez que a bebida estimula a secreção ácida e a produção de pepsina no estômago, o que pode causar desconforto em quem já tem gastrite ou úlcera.

Essas são somente algumas das doenças que eram associadas ao consumo do café.

Felizmente, as pesquisas estão derrubando todos esses mitos.

Aliás, além de derrubar essas falsas informações, os estudos estão levantando e fortalecendo o que muitos já defendiam.

Cada vez mais fica comprovado que o café traz muitos benefícios à saúde humana.

Café e saúde - grãos de qualidade conferem qualidade à bebida
Café e saúde – grãos de qualidade conferem qualidade à bebida

Relação do café com a prevenção de doenças como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e Parkinson

A comunidade científica tem buscado cada vez mais tratamentos específicos para doenças, entre elas o diabetes tipo 2, cardíacas e Parkinson.

O café, devido às substâncias que fazem parte de sua composição, como os antioxidantes e a cafeína, e de suas propriedades físicas e químicas, vêm, ao longo dos anos, atraindo a atenção dos pesquisadores.

Diversas pesquisas e estudos têm procurado comprovar a eficácia do café no combate dessas doenças e há evidências científicas de que o consumo de café pode ajudar na prevenção.

A reportagem “Beber café pode reduzir o risco de doenças cardíacas e morte precoce” publicada no site da CNN informa que o consumo de café moído reduziu o risco de morte em 27%.

Já a ingestão de café descafeinado reduziu em 14% e em 11% para o café solúvel com cafeína.

Esses resultados estão ligados à ingestão leve de cafeína, o que, de acordo com o estudo, seria entre duas a três xícaras de café por dia.

Café e diabetes tipo 2: bebida pode ser aliada no combate à doença

Atualmente, há diversos estudos que demonstram que o consumo regular de café pode contribuir para a redução no risco de desenvolvimento de diabetes do tipo 2.

Isso ocorre em decorrência de alguns compostos presentes no grão do café. 

Esses compostos possuem ação antioxidantes e anti-inflamatórias.

Além disso, a ingestão de café pode ainda aumentar a sensibilidade do corpo humano à insulina e reduzir a inflamação crônica no corpo.

Segundo estudo publicado no Journal of Internal Medicine, o método de preparo de café mais eficiente para o combate ao diabetes tipo 2 é o coado.

Ao filtrar o café, substâncias consideradas prejudiciais presentes no café chamadas diterpenos ficam presas no filtro, proporcionando uma bebida mais saudável.

Esse estudo indica que pessoas que ingerem entre duas a três bebidas de café filtrado por dia têm 60% menos chance de desenvolver a doença diabetes tipo 2.

Vídeo café e saúde: impotência, métodos de preparo, insônia e mais!

No vídeo Café e Saúde – Impotência, métodos de preparo, insônia e muito mais, o pessoal do Unique Cafés entrevistou o médico Alex Ribeiro.

O profissional é coordenador do espaço Viver Bem da Unimed Circuito das Águas.

Café e doenças cardíacas: entenda como o café influencia positivamente na pressão arterial e na saúde cardiovascular

Entre os pesquisadores e médicos não existe um consenso se o café faz mal ou bem ao coração.

Essa complexidade reside no fato de que existem muitos fatores que devem ser considerados na análise dos efeitos do café sobre o coração. 

Porém, conforme descrito no site do Hospital do Coração (HCor), o café, quando consumido com moderação traz grandes benefícios para a saúde humana e do coração.

“O café, componente indispensável desta refeição, ajuda também a proteger o coração porque é rico em antioxidantes que previnem doenças cardiovasculares como infarto. O café combate o cansaço e a depressão, melhora o humor e a disposição, além de aliviar o estresse, ele pode evitar o surgimento de alguns tipos de cânceres. Sua ação no aumento da pressão sanguínea é mais encontrado em pessoas sensíveis à cafeína, que fumam ou que já têm diagnóstico de pressão alta. “No entanto, para obter todos os benefícios dessa bebida, o ideal é consumir em quantidades moderadas, de 500 a 600 ml por dia, o que equivale a 3 ou 4 xícaras diárias”, esclarece o cardiologista.

Dr. Leopoldo Piegas – cardiologista e Coordenador do Programa de Cuidados Clínicos para pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio do HCor

Novamente, percebemos que as substâncias presentes no grão de café desde que consumidas de forma moderada, podem influenciar positivamente na pressão arterial e, consequentemente, na saúde cardiovascular.

Essas substâncias funcionam como ativos que proporcionam efeito anti-inflamatório, contribuem para reduzir o estresse oxidativo e a modular os efeitos da glicose no sangue.

São mais de 100 agentes biológicos diversos, que podem atuar de forma protetora.

Informações do site da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) trazem os resultados e uma pesquisa sobre os efeitos do café no coração.

E, ao contrário do que se pregava, a ingestão moderada de café proporciona “um efeito benéfico da ingestão de café na arritmia incidente e na prevenção de DCV. De fato, o consumo de café de 3 a 4 xícaras/dia é descrito como moderadamente benéfico na prevenção de DCV nas diretrizes de 2021 da Sociedade Europeia de Cardiologia, embora tal recomendação não tenha sido feita nas diretrizes de 2019 da AHA/ACC”.

Os efeitos do café e da cafeína na prevenção da Doença de Parkinson e da Doença de Alzheimer: consumo pode reduzir risco de desenvolver as doenças 

O estudo A ingestão de cafeína como fator protetor no desenvolvimento e na progressão da Doença de Parkinson e na Doença de Alzheimer: uma revisão integrativa realizou um estudo elencando as principais pesquisas relacionadas aos efeitos do café e da cafeína na prevenção das Doença de Parkinson e da Doença de Alzheimer.

De acordo com a publicação, “suas propriedades psicoativas, resultam numa melhora temporária da cognição e ativa o estado de vigília. As propriedades antioxidantes e outros benefícios do café exercem efeitos sistêmicos e em diversas patologias, como no diabetes e no infarto agudo isquêmico e hemorrágico, além de evidências positivas na Doença de Parkinson e da Doença de Alzheimer, em geral advindas da cafeína”.

O estudo revelou que a ingestão de café e de cafeína atua como antagonista competitivo dos receptores de adenosina.

Esse hábito promove proteção e atraso no desenvolvimento da Doença de Parkinson e da Doença de Alzheimer.

Esse ocorre devido aos efeitos antioxidantes da cafeína que inibem a peroxidação de lipídeos, de radicais de hidroxila e de peróxido de hidrogênio.

Isso contribui para a diminuição do ambiente inflamatório.

Em relação à dosagem ideal de café para a prevenção dessas doenças, ainda não há um consenso na medicina.

No geral, os benefícios tendem a superar os efeitos adversos derivados da ingestão de cafeína. 

Segundo o estudo citado, “a dose segura, pela EFSA, é de 400mg/dia, e os níveis médios de ingestão de cafeína que promovem a melhor inibição da neurodegeneração oscilam entre 200mg/dia e 511mg/dia na DP e na faixa de 300mg/dia para a DA, de modo que 3-5mg/kg seria a média de ingestão adequada para ambas as condições”.

Veja abaixo algumas pesquisas citadas pelo estudo:

The Neuroprotective Effects of Moderate and Regular Caffeine Consumption in Alzheimer’s Disease

Caffeine: An Overview of Its Beneficial Effects in Experimental Models and Clinical Trials of Parkinson’s Disease

Potential of Caffeine in Alzheimer’s Disease-A Review of Experimental Studies

Coffee consumption and the risk of cerebrovascular disease: a metaanalysis of prospective cohort studies

Por que não pode tomar café durante à noite?

Não se pode tomar café durante à noite exatamente por agir no neurotransmissor do sono, a adenosina, diminuindo o estado de sonolência, é que não se sugere tomar café à noite.

Outro erro comum que as pessoas cometem é tomar café à noite para ajudar nos estudos.

Isso é um erro porque o sono é uma etapa crucial para o descanso do corpo e da mente.

E o excesso de café com certeza irá atrapalhar o seu sono e você não descansará bem.

Como consequência, o dia posterior poderá ficar prejudicado pelo cansaço em decorrência de uma noite mal dormida.

Mas qual seria a dose correta de cafeína ou de café por dia?

A dose correta de café por dia é de duas três xícaras por dia, o que fornece ao seu corpo cerca de 500 mg/dia de cafeína.

Nessa dosagem, a cafeína atua de forma segura estimulando a atenção, a concentração e a memória.

E vale uma ressalva.

Essa quantidade de café e cafeína deve ser distribuída ao longo do dia.

Não é porque existe uma quantidade recomendada que se pode tomar toda ela de uma única vez.

No livro Café e Saúde, sugere-se que esse consumo deve ter um intervalo mínimo de duas horas entre uma xícara e outra.

Quanto tempo a cafeína fica presente em nosso corpo?

Estudos sugerem que a cafeína e os seus efeitos permaneçam em nosso corpo por cerca de três a seis horas.

Esse dado é importante.

Se você exagerar no café durante o dia, os efeitos da cafeína serão sentidos durante todo o dia. 

E quanto mais perto do período noturno você exagerar no café, piores as consequências para o seu sono.

Mas, perceba que os efeitos da cafeína só são prejudiciais quando há excesso.

Aliás, isso vale para qualquer coisa: tudo em excesso pode causar prejuízo ao corpo humano.

Quais são os piores efeitos do café no corpo humano?

Os efeitos do café em grandes quantidades no corpo humano podem variar de pessoa para pessoa.

Há pessoas que são mais tolerantes à cafeína, há aquelas que absorvem mais, entre outros aspectos que vão interferir no efeito do café no corpo.

Basicamente, quando consumido em grandes quantidades, o café, por meio do excesso de cafeína, provocará ansiedade, insônia, irritabilidade e náuseas, por exemplo.

E quais são os benefícios do café para o corpo humano?

Alguns dos benefícios do café já foram apresentados como ação estimulante, aumento da concentração e da atividade intelectual.

Outros benefícios conhecidos do café são a ação analgésica e a inibidora de apetite.

Alguns praticantes de esporte costumam beber café antes da atividade esportiva como forma de aumentar a energia no corpo e também porque o café atua acelerando o metabolismo.

Talvez você já tenha ouvido falar na bebida Bulletproof Coffe, criada especificamente para acelerar o metabolismo e consequentemente aumentar a queima da gordura.

Vídeo Benefícios do Café: alertas e cuidados

Substâncias presentes no café

Mas, afinal, o que há no café que causa tantos benefícios ao corpo humano?

Essa é uma pergunta que foi muito perseguida pelos cientistas e estudiosos do café.

E à medida que os estudos foram avançando, os pesquisadores começaram a descobrir diversas substâncias benéficas no café.

Aliás, o grão de café é considerado atualmente como um alimento completo.

Veja abaixo as principais substâncias presentes no café:

Rico em sais minerais (3% a 5%): potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, rubídio, zinco, cobre, estrôncio, cromo, vanádio, bário, níquel, cobalto, chumbo, molibdênio, titânio e cádmio

  • Lipídios (10% a 20%)
  • Açúcares (35% a 55%) 
  • Aminoácidos (2%)
  • Substâncias importantes como fontes de energia
  • ácidos clorogênicos (7% a 9%) 
  • Niacina ou vitamina PP 
  • Vitamina do complexo B (0,5%)

Substâncias da bebida café

Quando preparamos o café, praticamente todas essas substâncias são transferidas para a bebida.

Portanto, a bebida café é composta de elementos que fazem bem para a saúde humana.

Essas quantidades poderão variar de método para método e até em consequência do tipo de torra.

Mas em todos os métodos você encontrará os ácidos clorogênicos, sais minerais, niacinas, cafeína e compostos voláteis que são responsáveis pelo aroma e sabor.

A torra e a qualidade nutricional do café

A torra é uma importante etapa do beneficiamento do café.

Uma torra mal feita pode estragar o café e eliminar todas as substâncias boas presentes no grão.

Por isso, deve-se evitar cafés com alta torrefação. 

Além de eliminar as substâncias boas, a torrefação muito forte também esconde os defeitos do café, que em geral, nessas condições são de baixa qualidade.

O ideal é que a torra apresente uma coloração entre marrom e chocolate, podendo ser clara ou escura, mas não parecida com um carvão.

Interessante informar que a cafeína não é eliminada em torras muito escuras. 

Outro dado importante relacionado à torra.

É no processo de torrefação que são formados os ácidos clorogênicos que atuam como antioxidantes naturais, e forma diversas outras substâncias como os quinídeos.

Os quinídeos atuam de forma benéfica no humor e na prevenção de depressão e na redução do risco de infarto.

Os ácidos clorogênicos originam ainda outras substâncias essenciais para a saúde humana como ácido cafeoilquínico (CQA), ácido dicafeoilquínico (diCQA), ácido feruloilquínico (FQA), ácido coumaroilquínico (CoQA) e ácido cafeoferuloilquínico (CFQA). 

E adivinha qual é o alimento que possui a maior fonte de ácidos clorogênicos?

Exatamente.

O café com uma torra especial que consegue extrair todas as boas substâncias presentes no grão.

Café com sal: faz bem ou mal para a saúde

A mistura de café com sal pode trazer alguns benefícios, desde que consumido de forma moderada.
O café contém cafeína e antioxidantes que podem proporcionar energia, melhorar o estado de alerta e oferecer proteção contra certas doenças, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e até mesmo algumas condições neurológicas.
No entanto, adicionar sal ao café não está associado a benefícios específicos para a saúde e pode até ser prejudicial em excesso.
Por outro lado, o consumo excessivo de sal pode estar relacionado a problemas de saúde, como pressão alta (hipertensão) e doenças cardiovasculares.
Recomenda-se limitar a ingestão de sal para cuidar da saúde do coração.
Para saber mais sobre essa mistura, consulte nosso texto Saiba se café com sal realmente funciona e os mitos e benefícios.

Veja mais no site Café que Marca

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