Marca Café Ponta da Serra

Hoje, vamos contar a história do Café Ponta da Serra.

Desde que tive o primeiro contato com a marca, fiquei curioso para saber a origem de seu nome.

E se você também está curioso, fique comigo.

Vamos contar sobre ele daqui a pouco.

Ah, e antes de começar a ler sobre a história desta marca, segue um conselho que sempre damos por aqui.

Para conhecer a história das marcas de café, nada melhor do que estar bem acompanhado.

Então, prepare o seu cafezinho e vamos conhecer a trajetória do Café Ponta da Serra, uma marca jovem, mas muito inovadora.

Ah, quem nos contou sobre o processo de criação da marca Café Ponta da Serra foi a Flávia Figueiredo.

Foi ela quem sonhou, idealizou e implementou o projeto.

Vamos, então, conhecer o Café Ponta da Serra?

O início da história da família no cultivo de café

A marca foi criada recentemente, mas a família tem uma longa relação com o cultivo do café.

Tudo começou com o Bisavô Inocêncio Garcia Lopes e a Bisavó Maria Madalena Figueiredo Lopes lá em meados do século XIX.

“O sobrenome Figueiredo vem do meu pai. Minha mãe foi quem herdou a fazenda. Estudamos o livro da família, e no final, como minha bisa era Figueiredo também, descobrimos que os dois são primos de 5º grau. No final, a base das duas famílias é Figueiredo”

Flávia

E a tradição no cultivo do café continuou com o avô, Plínio Garcia Lopes.

“A Fazenda vem de herança há séculos, o bisa iniciou o plantio de café, mas meu avô e meu tio Cidinho (Aparecido Fernandes Lopes) que plantaram os primeiros pés de café na parte que herdamos. Meu tio faleceu com 36 anos de um aneurisma, não deixou descendentes, mas foi uma pessoa brilhante, um super empreendedor, e um dos fundadores da Coonai”.

Flávia

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Hoje, a gestão da fazenda fica por conta de seu pai, Luís Mauro, e de sua mãe, Cidinha.

Mas Flávia e seu irmão Juninho já participam ativamente dos trabalhos.

No começo, não foi muito fácil convencer o pai sobre a criação do Café Ponta da Serra.

Adepto do sistema de venda de café commodity, ele não via muito valor em investir em cafés especiais. 

Mas, com jeitinho, Flávia e seu irmão têm mostrado a importância de se trabalhar com esse segmento de cafés.

Fazenda Ponta da Serra

Sim, a marca criada pela Flávia faz uma homenagem ao nome da propriedade: Fazenda Ponta da Serra.

E esse nome refere-se à localização da fazenda.

Ela está praticamente na ponta de uma serra, na fronteira entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo.

Mais precisamente no município de Patrocínio Paulista (SP).

Apesar da família residir em Franca (SP) – e a fazenda ficar em Patrocínio Paulista (SP) -, o sotaque e o jeito mineiro de Flávia são inconfundíveis.

Segundo ela, toda a tradição da família é mineira.

Fala, aí!

Quem não gosta de um café com pão de queijo?

A família Figueiredo

“A Fazenda vem de herança há séculos, o bisa iniciou o plantio de café, mas meu avô e meu tio Cidinho (Aparecido Fernandes Lopes) que plantaram os primeiros pés de café na parte que herdamos.

Meu tio faleceu com 36 anos de um aneurisma, não deixou descendentes, mas foi uma pessoa brilhante, um super empreendedor, e um dos fundadores da Coonai”.

Flávia

O pai de Flávia já tem mais de 40 anos produzindo café. 

É o responsável pela gestão da fazenda. 

Seu irmão, assim como Flávia, também se formou em engenharia. 

Morou na Guiné Equatorial e, agora, está trabalhando na sua área na cidade de Franca (SP) e também na fazenda.

É o responsável pelo plantio e pelo maquinário. 

Dona Cidinha, a mãe de Flávia, é a mãezona. 

Atua em todas as áreas e está sempre ajudando todos. 

Se precisar fazer as entregas, ela também faz. 

E ainda dá aquela mãozinha para a Flávia com os conteúdos da marca nas redes sociais. 

Tudo passa pelo olhar criterioso dela.

E a Flávia…

Bom, ela é a responsável por tudo que se refere à marca Café Fazenda Ponta da Serra. 

Mulher empreendedora

Flavia Figueiredo proprietária da marca Café Ponta da Serra
Flavia Figueiredo proprietária da marca Café Ponta da Serra

Empreender não é nada fácil.

E em um setor ainda dominado pelo universo masculino como o café é mais difícil ainda. 

Como a empresa está em fase de crescimento, Flávia é a ‘faz tudo’.

Escolhe o talhão, pega o café no terreiro, torra, atende os clientes, embala e coloca nas transportadoras.

No começo, o pai e o irmão, como bons mineiros, desconfiavam.

“É uma luta. Ser mulher nesse ponto é muito difícil. As pessoas não acreditavam. Achavam que eu não entendia de café. Imagina só, uma mulher, que até pouco tempo não entendia nada de café, vir aqui dar pitaco?”

A mãe foi a maior incentivadora. Foi graças a ela a decisão de Flávia de começar a empresa. 

“No início, ela me acompanhava em tudo e me ajudava no que fosse preciso”.

Mas, isso está começando a mudar.

Aos poucos, Flávia tem conseguido mostrar para a família que há um mercado para o café especial.

Não tem jeito. 

Para o sucesso da empresa, tem que correr atrás.

Sem contar que durante o dia (horário comercial), ela dedica-se ao trabalho no banco em que atua.

Como surgiu a ideia da marca Café Ponta da Serra

Flávia é uma menina inquieta e cheia de ideias.

Saiu de casa cedo para estudar em uma tradicional universidade na cidade de São Bernardo do Campo (SP).

Formada em Engenharia de Produção, logo começou a trabalhar em grandes empresas na capital paulista.

Atualmente, está atuando em um um dos maiores bancos brasileiros, em formato home office.

Desde que começou a trabalhar, parecia um caminho natural continuar nessa trajetória.

Mas, havia algo que a incomodava.

Como é participativa e cheia de ideias, nem sempre conseguia emplacar suas sugestões.

Sempre esbarrava nos processos burocráticos da empresa.

E, convenhamos, isso é bem desmotivador.

Uma vida no café

Outro fator que a impulsionou a criar a marca foi a vivência com o cultivo de café.

Ela cresceu em uma família que sempre esteve envolvida com a produção desse grão que o mundo todo aprecia.

Café diferenciado

Ela sempre escutava a família e outras pessoas dizerem que o café que produziam era diferenciado.

Naturalmente, sem investimentos no cultivo para tornar o café especial, o grão já apresentava sabores e aromas que encantavam as pessoas.

Mas o modo de produção de café commodity sempre prevaleceu.

E a vontade de fazer algo diferente com os grãos já vinha há muito tempo ocupando a sua mente.

“Meu sonho sempre foi abrir a torrefação, mas meu pai sempre foi contra. Achava que não dava dinheiro”.

Drip Coffee o começo de tudo

Bom, agora que já sabemos um pouco sobre a família Figueiredo e sobre a origem do Café Ponta da Serra, vamos conhecer como tudo começou.

Saber como ela realmente iniciou a vender café, antes mesmo de criar a marca Café Ponta da Serra.

E essa é uma história muito interessante.

Um relato sobre como as boas ideias colocadas em prática podem trazer grandes resultados.

E foi a partir daí que a ideia da criação da marca começou a amadurecer.

Quando ela decidiu criar a marca Café Ponta da Serra, o café especial já estava em processo de crescimento no Brasil.

Mas o drip coffee, um método simples de fazer café, estava começando a chegar no Brasil e quase ninguém conhecia. 

E ela se orgulha de ser uma das primeiras a trazer essa novidade às terras tupiniquins.

No começo, ela começou a importar as embalagens, que funcionam como filtros.

Em seu apartamento em São Paulo, ela embalava o café e levava para a empresa onde trabalhava.

Surgimento da ideia do drip coffee

Essa ideia surgiu observando como as pessoas consumiam café em seu local de trabalho.

Segundo ela, nos andares do banco onde trabalha, há pequenas cozinhas para que as pessoas possam lanchar ou até mesmo tomar um café nas máquinas disponíveis.

Como é muito observadora, começou a perceber que nem todo mundo gostava do espresso.

Muitas pessoas levavam equipamentos para fazer um café coado, como filtro, porta-filtro e garrafa térmica.

Esses ‘apetrechos de café’ acabam ocupando muito espaço, o que não é muito prático quando se precisa fazer as coisas com pouco tempo.

Sem contar a sujeira da borra de café, que precisava ser descartada.

Ela percebeu então um filão que havia para o uso do drip coffee.

Começou a fazer o café e passou a deixar os drips em cima da sua mesa.

As pessoas começaram a perguntar o que era.

À época, poucas pessoas conheciam o produto.

Pouco tempo depois, algumas empresas consolidadas no mundo do café passaram a oferecer esse método de preparo como opção de produto.

As primeiras vendas

Como as pessoas gostaram da ideia e da praticidade do uso do drip coffee, começaram a encomendá-lo para ela.

“Muitas pessoas pararam de tomar o espresso em cápsulas e começaram a comprar meus drip coffees”.

Ah, vale ressaltar que toda essa história foi antes da pandemia.

Pandemia e a queda na venda dos cafés

Bom, aí veio a pandemia.

Como todo mundo começou a trabalhar em formato home office, as vendas dos drip coffees desapareceram.

Foi aí que decidiu criar a sua marca de café.

E trabalhando de casa, as coisas seriam mais fáceis (será?).

O sonho latente da marca própria de café

A vontade de abrir a sua torrefação e criar uma marca própria de café nunca saiu de sua cabeça.

Quando completou 30 anos, parou para pensar e, decidida, chegou a conclusão que já era hora de correr atrás de seus sonhos.

E a pandemia acabou contribuindo.

Como ela voltou para a casa dos pais, teve a oportunidade de acompanhar  e desenvolver mais de perto o negócio, que já estava caminhando. 

“Eu falei para mim mesma. Não, chega! Eu trabalhava em banco, já tinha passado por grandes consultorias e não queria mais isso para mim. Se der errado, deu, mas vou abrir a minha torrefação. Vou começar a mexer com café”.

O mundo dos cafés especiais

Decisão tomada!

E para a ideia sair do papel, era preciso investir primeiramente em conhecimento.

Faltava se aprofundar no mundo do café especial.

Empreender é tomar decisões, é se arriscar, mas é preciso fazer de forma planejada.

Investimento em educação

Equipe Gelma Franco - Il Barista - Café Ponta da Serra
Equipe Gelma Franco – Il Barista – Café Ponta da Serra

O primeiro passo foi fazer cursos.

E quem deu essa dica valiosa para ela foi um primo que chegou e disse:

“Café especial não é esse que você está acostumada. E te digo mais. Você não sabe nada sobre café”.

A notícia foi um choque, mas na verdade, foi a melhor coisa que falaram para ela. 

“Ele abriu muito meu olho”.

Até a ajudou a fazer um curso sobre degustação com Elder Moscardini, um dos integrantes dos irmãos Moscardini.

“Foi o meu primeiro curso e foi muito bom. Me deu uma boa base sobre os diversos sabores e sensoriais”.

A partir daí, Flávia não parou mais de aprender.

Estudou com grandes nomes do mundo do café como Isabela Raposeiras (Coffeelab), Gelma Franco (Il Barista), Ensei Neto e muitos outros nomes.

Também participou de tudo quanto é feira que você possa imaginar.

Passou a fazer parte do grupo Elas Torram, que busca valorizar o papel da mulher no mundo da torra e do café.

Se fossemos enumerar todos os cursos, feiras e grupos que a Flávia fez e participou, daria um outro post.

“Fui para o meio do café especial. Comecei a estudar. Me formei em barista e mestre de torra”.

Investimentos em equipamentos

Bom, mas não adiantava fazer todos os cursos e ficar somente na teoria.

Era preciso investir em equipamentos e botar a mão na massa.

Como sempre dizem, a prática leva à perfeição.

Conseguiu comprar um torrador.

Com boa parte de suas economias ‘empatada’ em equipamento de torra, não tinha mais como voltar atrás. 

Agora, era só praticar, sem desculpas!

Mas…

Espera!

Onde ela ia torrar? 

Ela ainda morava em São Paulo e o torrador não cabia em seu apartamento.

Também não dava para ficar na fazenda por causa da distância.

Nessa época, ainda estava trabalhando de forma presencial em São Paulo.

O quartinho do fundo da casa

Como a logística para ir para a fazenda nos fins de semana não era a melhor opção e a Flávia não tinha capital para alugar um local, a saída foi fazer de forma caseira.

A mãe, apoiadora incondicional de sua decisão, liberou um quartinho no fundo da casa.

Aquele que muitas residências possuem para guardar um monte de coisa.

Limpou e deixou tudo organizado para receber o torrador e iniciar a sua produção.

Pronto.

Tudo resolvido, certo?

Aí é que você se engana.

Foi somente o início de outros problemas…

1º Problema – vizinhos

Como tinha vizinhos, não podia torrar café em qualquer hora do dia.

Alguns gostavam, outros reclamavam.

2º Problema – autorização

Ela bem que tentou uma autorização para montar a torrefação no fundo da casa dos pais.

Mas, não deu certo.

E os problemas, estavam somente se acumulando…

Horário reduzido para poder torrar, o incômodo aos vizinhos, sem autorização e sem dinheiro para alugar um local…

Não tinha outra alternativa.

Tinha que mudar a sua torrefação para a fazenda.

A casinha salvadora

Na Fazenda Ponta da Serra havia uma casa que não estava sendo utilizada.

Mais uma rodada de negociação com os pais para poder utilizá-la.

Os pais de Flávia ainda não estavam confiantes no projeto da filha. 

Ainda mais depois da confusão da torrefação em casa.

Do jeito certo

Negociação realizada, casa arrumada.

Pegou mais uma parte de suas economias para investir e deixar o local dentro das regras necessárias para conseguir a autorização de funcionamento.

Reformou a casinha e realizou todas as adequações exigidas por lei e pela vigilância sanitária.

A torrefadora alcançou um alto padrão de qualidade, com escritório, almoxarifado e até espaço para receber pessoas. 

Com toda a estrutura da torrefadora montada, partiu para a abertura da empresa. 

Já são três anos de CNPJ aberto e dois de comercialização dos cafés. 

Mas e a distância de São Paulo?

Bom, nesse ponto, a pandemia acabou ajudando.

A empresa onde trabalha estabeleceu a modalidade de trabalho home office.

Dessa forma, ela conseguiu estabelecer seu escritório na fazenda para prestar serviço para a empresa onde atua.

E o melhor!

Conseguiu ficar próxima à torrefadora e à produção do café.

E isso acabou sendo um grande diferencial para o crescimento da marca. 

E aí, se inspirou em correr atrás dos seus sonhos?

Marca Café Ponta da Serra

Logo Café Ponta da Serra
Logo Café Ponta da Serra

Flávia dedicou um bom tempo para criar a marca Café Ponta da Serra, incluindo pesquisas de embalagens, fornecedores e um bom design.

“Quando eu decidi criar a minha marca, sempre tive uma preocupação muito grande com a identidade visual”.

Ela conta que gostava de assistir às propagandas do Banco Itaú, que faz um trabalho bem estratégico de comunicação.

As pessoas conseguem identificar a marca do banco somente por algumas características que compõem a sua identidade visual.

“Eu quero que as pessoas olhem para a minha marca um dia e saibam que é o meu café”.

Segundo Flávia, a ideia de criar o Café Ponta da Serra nunca foi para que ele fosse somente mais um café no mercado.

O objetivo sempre foi oferecer um grão diferenciado.

E para isso, está investindo em três pilares:

  • Qualidade
  • Identidade visual marcante
  • Atendimento ao cliente

“Vejo muita gente criando uma marca de café por necessidade. Produtores pequenos que lançam uma marca sem conhecimento ou sem estrutura”.

No caso da marca Café Ponta da Serra, tudo está sendo bem planejado e executado.

“Até a nossa embalagem foi pensada para atrair a atenção do consumidor e para atender todas as exigências regulamentadoras. Analisamos toda a legislação para não faltar nenhuma informação”.

Investindo para dar certo

Flávia está em um momento decisivo da carreira.

Com o retorno gradual das atividades para o presencial, ela está acelerando ao máximo o sucesso da marca.

A vontade é ficar somente com a torrefação do café.

Se voltar para o trabalho presencial em São Paulo, teme perder todo o esforço já realizado.

As vendas estão crescendo dia a dia.

E o melhor, a família toda está empolgada.

Incluindo o seu pai, que a está ajudando em várias etapas.

Aprendeu, inclusive, a torrar café.

Lotes de café para a marca Café Ponta da Serra

Bom, mas e o café?

O café da marca é produzido na fazenda da família, que cultiva diferentes tipos de pés de café.

“Para a marca, estou trabalhando somente com o Mundo Novo, que tem dado um café de alta qualidade”.

O processo para a escolha dos melhores cafés produzidos na fazenda não foi tarefa fácil.

Exigiu muita dedicação.

O café produzido na propriedade sempre foi de muita qualidade, mas Flávia queria encontrar o melhor talhão.

Depois de várias tentativas, ela se dirigiu para uma pequena lavoura de café com apenas três anos.

Na época, ela ainda não tinha desenvolvido as habilidades e técnicas necessárias para provar o café e definir suas notas sensoriais.

Hoje, já está avançada nessa área, mas mesmo assim, sempre busca outras opiniões para que a classificação seja a mais assertiva possível.

Bom, para saber se o café da lavourinha realmente era bom quanto pensava, foi em busca de profissionais, empresas e consultorias especializadas.

Ela precisava saber quais eram as notas sensoriais, qual a melhor curva de torra e qual a pontuação de seu café. 

Era o ano do lançamento de seu café. 

Ela não podia errar!

O que ganhava trabalhando no banco estava investindo na criação de sua marca. 

E, para a alegria de todos, naquele ano, o café da lavourinha foi classificado com nota 84.

Colheita do Café Ponta da Serra

O processo de colheita na fazenda é todo mecanizado.

E isso exige um pouco mais de atenção da Flávia para poder conseguir separar os melhores grãos para a marca.

Flávia nos conta uma história interessante sobre a questão da colheita.

No primeiro ano veio um café impecável.

No segundo ano, não teve chuva suficiente.

“A lavoura ainda não era irrigada e, apesar da bebida ter recebido nota alta, a estrutura não estava permitindo com que houvesse expansão suficiente e deu as manchas no processo padrão de secagem”

E agora, como ela está próxima à produção, consegue ajudar a controlar melhor o café que vem para a torrefação.

“Estando na fazenda eu vejo todo o processo. O terreiro fica em frente à torrefação. Então, consigo acompanhar quantos dias o café está secando, consigo medir a umidade”.

E ela já consegue alinhar isso com o irmão.

Desde que começaram a fazer esse acompanhamento mais de perto, estão conseguindo deixar o processo mais assertivo.

O que tem proporcionado ainda mais qualidade ao café. 

Produtos Café Ponta da Serra

Saiba mais sobre o Café Ponta da Serra

A linha de produtos da marca é composta por cafés torrados em grãos e moídos, moagens especiais, drip coffee, uma linha de presentes, além de café em grão verde e cáscara.

Para o segmento comercial, a marca oferece soluções personalizadas como café como brinde, para servir aos clientes ou empregados ou cafés para revenda.

Café torrado em grãos e moído

Suave PDS 1kg, 500g e 250g moído e em grãos

Café Ponta da Serra Suave 1kg em grãos
Café Ponta da Serra Suave 1kg em grãos

O Café Ponta da Serra Suave é produzido com o Mundo Novo, uma variedade 100% arábica, originada do cruzamento das variedades Bourbon e Typica.

Essa variedade, combinada com um solo rico em minerais, produz um espresso cremoso e encorpado, com acidez moderada.

Uma bebida que seduz pelo aroma e surpreende no sabor forte e persistente.

O café coado ideal para o dia a dia, com sabor de café autêntico!

Intenso PDS 1kg, 500g e 250g moído e em grãos

Café Ponta da Serra Intenso 1kg em grãos
Café Ponta da Serra Intenso 1kg em grãos

O Café Ponta da Serra Intenso é meticulosamente elaborado a partir da variedade 100% arábica conhecida como Mundo Novo, resultante do cruzamento das prestigiadas Bourbon e Typica.

Esta particular variedade, aliada a um solo abundantemente enriquecido com minerais, dá origem a um espresso notavelmente cremoso e encorpado, apresentando uma acidez equilibrada.

A experiência sensorial proporcionada por esta bebida é verdadeiramente cativante, seduzindo com seu aroma envolvente e surpreendendo com um sabor robusto e duradouro.

Este café coado é a escolha ideal para o cotidiano, proporcionando o prazer de um autêntico café em cada gole!

Linha Drip Coffee Café Ponta da Serra

Drip Coffee Ponta da Serra

Conforme vimos, o drip coffee foi o início da jornada empreendedora de Flávia e da marca Café Ponta da Serra.

“Existe uma fábrica no Sul que, em geral, faz para quase todas as marcas. Mas decidi montar uma fábrica própria de drip coffee. Nossa marca é uma das poucas que faz todo o processo internamente, sem terceirizar”.

Para isso, investiu em uma máquina dosadora e embaladora.

E após muita pesquisa, conseguiu um fornecedor de embalagem de alta qualidade.

Drip Coffee Intenso Individual

Drip Coffee Intenso Individual
Drip Coffee Intenso Individual

Drip Coffee Suave Individual

Drip Coffee Suave Individual
Drip Coffee Suave Individual

Drip Coffee Ponta da Serra Intenso – Caixa com 10 unidades

Drip Coffee Ponta da Serra Intenso - Caixa com 10 unidades
Drip Coffee Ponta da Serra Intenso – Caixa com 10 unidades

Drip Coffee Ponta da Serra Suave – Caixa com 10 unidades

Drip Coffee Ponta da Serra Suave - Caixa com 10 unidades
Drip Coffee Ponta da Serra Suave – Caixa com 10 unidades

Prêmio Espresso Design

A recompensa pelo investimento em uma embalagem de qualidade e com um design diferenciado e atrativo logo chegou.

Em 2019, o drip coffee chegou na final do concurso da Espresso Design.

Esse concurso elege as embalagens mais bonitas.

Lançaram em junho de 2019 e em setembro do mesmo ano já estavam concorrendo como uma das embalagens mais bonitas.

Das 140 embalagens concorrendo, 20 foram selecionadas.

A embalagem que criou para o drip coffee da marca é feita com hot stamp e serigrafia.

“Acabamos virando uma referência na área de embalagens para os drip coffees. Fornecedores de embalagem sempre nos procuram para conhecer as embalagens que desenvolvemos”.Flávia

Onde comprar o Café Ponta da Serra

E-commerce próprio

O Café Ponta da Serra pode ser encontrado em diversos sites de venda de café.

A marca possui um e-commerce próprio, que Flávia conseguiu expandir durante a pandemia.

Como as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa durante a pandemia, acabaram realizando mais compras on-line.

E ela conseguiu aproveitar esse momento e aumentar as vendas pelo site da marca.

Em agosto de 2021, o site passou por uma reformulação, visando melhorar a experiência de compra dos clientes.

Mercado Livre

O Mercado Livre é outro site onde você consegue comprar o Café Ponta da Serra.

Inclusive o café verde, sem torrar.

Flávia explica que, ainda em decorrência da pandemia, muita gente passou a torrar o próprio café, em casa mesmo.

De forma estratégica, ela também aproveitou essa ‘moda’ para aumentar as vendas do café da marca.

Flávia brinca que ela mesma já fez muita torra em seu apartamento em São Paulo. 

“Eu aprendi a torrar em uma pipoqueira. Torrava uns 50g de café para consumo próprio. Mas sujava muito o apartamento”.

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Site Café Ponta da Serra

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